Mais uma vergonha internacional! Lula leva alfinetada de membro do governo ucraniano.
O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, refutou a afirmação do presidente Lula de que é preciso haver uma mesa de paz durante a guerra com a Rússia. Também hoje, reiterei muitas vezes que em nossos programas de paz há um caminho claramente identificável para a paz como a entendemos.
Se um grupo de bandidos invadisse seu apartamento, quisesse matar você e seus filhos, e tomasse sua casa, você viria negociar com os bandidos e fazer um acordo, talvez com seus vizinhos envolvidos? Você vê essa realidade? Tenho a sensação de que você não vai concordar em viver com esses bandidos e viver de acordo com seus termos.
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De acordo com o primeiro-ministro ucraniano, para haver negociações de paz, primeiro eles precisam deixar suas casas e depois talvez possamos discutir os princípios da coexistência pacífica. Mesmo contra a declaração de Lula, Denys Shmyhal agradeceu ao povo e às lideranças do Brasil pelo esforço em apoiar a luta do povo ucraniano.
Em fevereiro, durante visita ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o presidente brasileiro propôs na Casa Branca um grupo de países neutros para discutir a paz na Ucrânia. Em recente visita à China, em Pequim, Lula disse que os Estados Unidos precisam parar de estimular a guerra para que a crise nos países europeus seja resolvida.
O PT também disse que o presidente russo, Vladimir Putin, "não toma a iniciativa de paz", assim como o líder ucraniano Volodymyr Zelensky. A UE ainda rejeitou as críticas do presidente brasileiro, dizendo que não faria nada para prolongar o conflito e que a Ucrânia foi vítima de agressão ilegal.
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Edição e texto: Theta Wellington
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