Justiça Seletiva? Deputado de Esquerda Admite Crime e se Livra com Devolução de Dinheiro, Enquanto Mulher é Presa por Escrever com Batom
A recente decisão da Justiça brasileira em relação ao deputado André Janones (Avante-MG) reacendeu o debate sobre a seletividade do sistema judiciário no país. O parlamentar, que admitiu ter praticado o esquema de “rachadinha” – uma prática ilegal em que assessores devolvem parte de seus salários ao político – foi autorizado apenas a devolver R$ 130 mil à Câmara dos Deputados, sem enfrentar qualquer punição penal. Enquanto isso, uma mulher que escreveu em uma estátua com batom permanece presa, gerando questionamentos sobre a imparcialidade do Judiciário.
O caso de Janones veio à tona após a divulgação de um áudio em que o deputado solicitava a funcionários de seu gabinete doações mensais para cobrir despesas de campanha. A prática, considerada ilegal, poderia resultar em processos criminais e até perda de mandato, mas a Justiça optou por uma abordagem branda, permitindo a devolução do valor sem maiores consequências. A decisão gerou críticas de diversos setores da sociedade, que enxergam um claro privilégio para políticos alinhados à esquerda.
Por outro lado, a Justiça não teve a mesma condescendência com uma mulher que, recentemente, foi presa por escrever com batom em uma estátua pública. O ato, embora considerado uma infração, não causou qualquer dano irreversível ao patrimônio.
A disparidade entre as decisões reforça a percepção de que a Justiça no Brasil não trata a todos de maneira igual. Casos semelhantes, quando envolvem políticos de direita ou cidadãos comuns, tendem a resultar em processos rigorosos e punições severas. Já quando se trata de figuras ligadas à esquerda, as decisões costumam ser mais brandas, gerando indignação e descrença na imparcialidade das instituições.