COMEÇOU BRASIL! Briga Feia entre Lula e Haddad, Sensitiva Anuncia Futuro | 04/11/2023

A crise entre Lula e Haddad: um desafio para o governo e a economia

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta uma crise interna provocada pela divergência entre ele e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a meta fiscal do país. A meta fiscal é o resultado das contas públicas, que mede a diferença entre as receitas e as despesas do governo, excluindo os juros da dívida pública. 

O governo havia se comprometido a zerar o déficit primário, ou seja, a fazer com que as receitas fossem iguais ou maiores que as despesas, até 2024. Essa meta era vista como uma forma de sinalizar ao mercado e aos investidores que o governo estava comprometido com o equilíbrio fiscal e a redução da dívida pública. No entanto, o presidente Lula, em entrevistas recentes, admitiu que essa meta é inviável e que o país não precisa dela. 

Ele argumentou que o Brasil tem uma economia forte e que pode se endividar para investir em áreas sociais e produtivas. Ele também criticou o mercado por cobrar uma meta que ele sabe que não vai ser cumprida e por pressionar o governo a fazer um ajuste fiscal que prejudicaria o crescimento econômico e a geração de empregos.


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por sua vez, defende a meta fiscal como uma forma de garantir a credibilidade e a responsabilidade do governo. 

Ele tem enfrentado resistências no Congresso para aprovar medidas de aumento de receitas e corte de despesas, como a reforma tributária, a revisão dos gastos com subsídios e benefícios fiscais, e a limitação dos reajustes salariais dos servidores públicos. Ele alerta que o descumprimento da meta fiscal pode gerar uma crise de confiança no país, com consequências negativas para a inflação, os juros, o câmbio e o risco-país.


A divergência entre Lula e Haddad gera uma crise no governo e uma incerteza sobre a política econômica do país. O impasse pode afetar a governabilidade do presidente, que depende do apoio do Congresso para aprovar projetos importantes para o seu plano de governo. 

Além disso, pode comprometer a recuperação econômica do país, que ainda sofre os efeitos da pandemia de Covid-19. O desafio para o governo é encontrar um consenso entre as visões distintas de Lula e Haddad, que conciliem o equilíbrio fiscal com o desenvolvimento social e econômico do país.

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LULA lRRlTA CONGRESSO! O Capitão Tinha Razão, Astróloga Maricy Vogel Atualiza | 03/11/2023

Lula veta projetos e irrita o congresso. Arthur Lira tem reunião com o presidente para questionar esses vetos.

O Brasil vive um momento de tensão política entre o governo do presidente Lula e o Congresso Nacional, liderado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. O motivo do conflito são os vetos presidenciais a alguns projetos de lei aprovados pelos parlamentares, que não foram previamente negociados com o Executivo. 

Os vetos são uma prerrogativa do presidente da República, que pode rejeitar total ou parcialmente um projeto de lei por considerá-lo inconstitucional, contrário ao interesse público ou incompatível com o orçamento federal. No entanto, os vetos podem ser derrubados pelo Congresso, se houver maioria absoluta dos votos nas duas casas legislativas.


Um dos vetos que gerou mais insatisfação entre os deputados foi o do arcabouço fiscal, que é um conjunto de medidas para garantir o equilíbrio das contas públicas e evitar o aumento da dívida pública. O projeto de lei previa a criação de um conselho fiscal independente, a limitação dos gastos tributários e a adoção de uma regra de ouro para impedir o endividamento excessivo do governo. 

O presidente Lula vetou esses pontos por considerá-los uma ingerência do Legislativo no Executivo e uma ameaça à sua autonomia para gerir o orçamento. Outro veto que causou polêmica foi o da lei que muda as regras do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que é um órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que julga os recursos administrativos contra as autuações fiscais da Receita Federal. 

O projeto de lei previa a redução do número de conselheiros, a paridade entre representantes dos contribuintes e do Fisco e a obrigatoriedade de transmissão ao vivo das sessões. O presidente Lula vetou esses pontos por considerá-los uma violação ao princípio da separação dos poderes e uma interferência indevida no funcionamento do Carf.


Um terceiro veto que desagradou os parlamentares foi o do Marco Legal das Garantias, que é uma lei que estabelece as condições para que o governo federal ofereça garantias aos estados e municípios para a contratação de operações de crédito. O projeto de lei previa a ampliação das garantias e a flexibilização dos requisitos para os entes federados. 

O presidente Lula vetou esses pontos por considerá-los uma ameaça à responsabilidade fiscal e à sustentabilidade da dívida pública. O presidente da Câmara, Arthur Lira, se reuniu com o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para reclamar desses vetos e cobrar uma maior articulação entre os poderes. 

Ele disse que os vetos desrespeitam os acordos feitos entre os líderes partidários e os ministérios, especialmente a Fazenda. Ele disse que está disposto a ajudar o governo na aprovação dos projetos econômicos na Câmara, mas que isso depende de uma maior sintonia entre o Executivo e o Legislativo.


O presidente Lula e o ministro Haddad pediram apoio de Lira para evitar as chamadas pautas-bomba, que são aquelas que aumentam os gastos do governo, e para votar projetos que aumentam a arrecadação federal. 

Eles destacaram a importância de aprovar o projeto que reverte o abatimento de benefícios tributários estaduais dos impostos federais, que pode gerar uma receita extra de R$ 34 bilhões para o governo. Ficou combinado que Haddad vai participar de uma reunião de líderes da Câmara na próxima semana para explicar melhor o projeto e tentar convencer os deputados a votarem a favor dele.

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Créditos Maricy Vogel

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MlTO VOLTARÁ! Amado Pelo Povo, ODlADO no Sistema, Chay Grazik Arrepia | 02/11/2023

Bolsonaro segue sendo  criticado pelos políticos, mas o povo continua o apoiando.

O Brasil vive um momento de polarização política, que se intensificou após as eleições de 2022, nas quais o ex-presidente Jair Bolsonaro foi derrotado pelo candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Lula da Silva. Desde então, Bolsonaro tem enfrentado diversos processos judiciais e legislativos, que resultaram na sua condenação à inelegibilidade por oito anos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e na abertura de um processo de impeachment na Câmara dos Deputados. Diante desse cenário, alguns setores da sociedade brasileira afirmam que Bolsonaro é vítima de uma perseguição política orquestrada por seus adversários. 


Uma das principais fontes de apoio a Bolsonaro é o segmento evangélico, que representa cerca de 30% da população brasileira. Muitos evangélicos veem Bolsonaro como um líder escolhido por Deus para defender os valores cristãos e a soberania nacional. Ainda assim existe quem o crítica e busca sua cabeça entre eles.

 Eles acreditam que Bolsonaro sofre uma perseguição política por causa dos seus posicionamentos conservadores, que contrariam a agenda progressista de alguns setores da sociedade, como os movimentos feminista, LGBT e ambientalista. Eles também atribuem essa perseguição à influência de demônios que querem destruir o Brasil e implantar uma ditadura comunista. Essa visão é alimentada por líderes religiosos que usam seus meios de comunicação.


Outra fonte de perseguição a Bolsonaro é o Partido da Causa Operária (PCO), um partido de extrema-esquerda que se opõe ao governo Lula e ao Supremo Tribunal Federal (STF). O PCO defende a dissolução do STF e a convocação de uma Assembleia Constituinte para reformar o sistema político brasileiro. 

O PCO afirma que Bolsonaro sofre uma perseguição política e jurídica por parte do STF e do TSE, que teriam aberto inquéritos e processos contra ele e seus aliados sem provas concretas. O PCO também critica o STF por ter bloqueado as redes sociais do partido e de outros grupos que defendem a dissolução do tribunal. Ou seja, mesmo sendo contra Lula e o STF eles atacam o ex presidente. 

O próprio Bolsonaro se diz preocupado com a possibilidade de ser preso. Ele alega que é alvo de inquéritos políticos que visam tirá-lo da disputa eleitoral e prejudicar sua imagem pública. Ele também fala que o STF e o TSE de interferirem na soberania popular e na vontade das urnas, ao rejeitarem o voto impresso e ao anularem as condenações de Lula .

Para resumir, o ex presidente foi feito de bode expiatório. A esquerda, o centrão e parte da direita atacam o ex presidente. No entanto, a popularidade de Bolsonaro continua crescendo, mesmo com tantos ataques.

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Créditos Chaline Grazik

Instagram Oficial: https://www.instagram.com/cha.grazik/

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REVlRAVOLTA! TSE e Bolsonaro, Vidente Cigano ver Algo Grande | 01/11/2023

Situação se complica! TSE condena Bolsonaro a mais uma inelegibilidade.

Segunda condenação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro que o tornou inelegível por oito anos. Segundo os resultados da minha pesquisa, essa condenação foi proferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na terça-feira, 31 de outubro de 2023, por causa do uso político das comemorações do 7 de setembro de 2022. Essa foi a segunda vez que Bolsonaro foi condenado pelo TSE por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.


A primeira foi em junho de 2023, por causa de uma reunião com embaixadores transmitida pela TV Brasil. As duas condenações têm a mesma pena de oito anos de inelegibilidade, mas elas não se somam. Isso significa que Bolsonaro não pode se candidatar a nenhum cargo eletivo até 2030, independente do número de processos que ele responda. A defesa de Bolsonaro ainda pode recorrer ao próprio TSE ou ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas as chances de reversão são baixas, pois a maioria dos ministros do TSE também faz parte do STF.


Esta é a segunda vez que Bolsonaro é condenado pela bolsa turca por abuso de poder político e abuso de mídia. A primeira vez foi em junho de 2023, depois de a televisão brasileira ter transmitido um encontro com o embaixador em abril de 2022, no qual Bolsonaro utilizou propaganda eleitoral negativa contra os seus adversários políticos. Ambas as condenações também acarretam uma proibição de competição de oito anos, mas não batem certo. Isso significa que Bolsonaro não poderá concorrer a nenhum cargo eletivo até 2030, independentemente do número de casos aos quais responde.


A defesa de Bolsonaro ainda poderia recorrer ao próprio TSE ou ao STF, mas a probabilidade de reversão é baixa, uma vez que a maioria dos ministros do TSE também integra o STF. Bolsonaro também enfrenta outras acusações na Justiça Eleitoral, como o suposto envio de desinformação em larga escala via WhatsApp durante a campanha de 2018.

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 Edição e texto: Theta Wellington
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ELE FALOU! Capitão Futuro e Passado, Algo Grande, Sensitiva Arrepia | 31/10/2023

Bolsonaro fala para o público sobre o passado e o futuro.

O ano de 2022 foi marcado por uma das eleições mais polarizadas da história do Brasil, que terminou com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, sobre Jair Bolsonaro, do PSL, no segundo turno. Bolsonaro, que buscava a reeleição, não aceitou o resultado e denunciou fraudes no sistema eleitoral, sem apresentar provas. Ele também não ligou nem parabenizou o seu adversário pela conquista, rompendo uma tradição democrática.


Para Bolsonaro, o ano de 2022 foi um desastre, mas ele disse que já virou a página e continua lutando pelo Brasil. Em seu primeiro discurso após a derrota, ele afirmou que não entende o que aconteceu nas urnas, e que a direita surgiu de verdade no país. Ele criticou as cotas femininas e a demissão de uma mulher na Caixa. 

Ele agradeceu os votos que recebeu e disse que sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição. Bolsonaro também enfrentou diversos problemas em 2022, como a crise econômica, a inflação alta, o desemprego, a pandemia da Covid-19, as manifestações populares, as denúncias de corrupção, as investigações da CPI da Covid, as pressões internacionais, as divergências com o Congresso e o Judiciário, e as deserções de aliados políticos. Ele perdeu apoio popular e viu sua base eleitoral se reduzir.


Bolsonaro ainda tentou reverter o resultado das eleições na Justiça Eleitoral e no Supremo Tribunal Federal, mas não obteve sucesso. Ele também convocou seus apoiadores para protestar nas ruas contra o novo governo, mas não conseguiu mobilizar grandes multidões. Ele disse que não vai reconhecer Lula como presidente e que vai continuar sendo uma voz da oposição. 

Bolsonaro terminou o ano de 2022 isolado politicamente e sem perspectivas de voltar ao poder. Ele disse que vai continuar defendendo os valores da família, da pátria e de Deus. Ele também disse que vai lutar contra o comunismo e o globalismo. Ele afirmou que não tem medo de nada e que confia em Deus.

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A LUZ VAI VENCER! Astróloga Maricy Vogel Anuncia Grande Destino | 30/10/2023

Esquerda tenta igualar Israel ao Hamas e gera repercussão negativa na internet.

Algumas coisas tem que ser combatidas veementemente, e comparar um povo que luta por sua existência a um grupo terrorista é algo sujo e inadmissível. Usando pontos estratégicos da história do conflito, a esquerda tenta igualar dois opostos. É evidente que durante a história houveram ataques por parte de Israel, mas sempre ouve um motivo anterior. 

Em 1981, Israel anexou as Colinas de Golã, uma área estratégica que havia tomado da Síria em 1967. Em 1982, Israel invadiu o Líbano, onde havia grupos palestinos armados que realizavam ataques contra Israel. Em 1987, os palestinos iniciaram a primeira Intifada, uma revolta popular contra a ocupação israelense na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. 

Em 1993, Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que representava os palestinos, assinaram os Acordos de Oslo, que previam o reconhecimento mútuo e a criação de uma Autoridade Palestina com autonomia limitada em partes dos territórios ocupados. Em 1994, a Jordânia se tornou o segundo país árabe a reconhecer Israel e assinar um tratado de paz com ele. 

Em 2000, os palestinos iniciaram a segunda Intifada, após o fracasso das negociações de paz e a visita do líder da oposição israelense Ariel Sharon à Esplanada das Mesquitas, um local sagrado para muçulmanos e judeus em Jerusalém. Em 2002, Israel construiu um muro de separação na Cisjordânia, alegando motivos de segurança. Em 2005, Israel se retirou unilateralmente da Faixa de Gaza, mas manteve o controle do espaço aéreo, das fronteiras e do acesso ao mar.


Em 2006, o Hamas, um grupo islâmico radical que não reconhece Israel e defende a luta armada pela libertação da Palestina, venceu as eleições legislativas palestinas e assumiu o controle da Faixa de Gaza. O Hamas entrou em conflito com o Fatah, o partido secular e moderado que liderava a OLP e a Autoridade Palestina e que controlava a Cisjordânia. A comunidade internacional isolou o Hamas e impôs sanções econômicas à Faixa de Gaza. 

Desde então, o Hamas tem lançado foguetes contra Israel, que responde com ataques aéreos e terrestres. Em 2008-2009, em 2012 e em 2014, Israel e o Hamas travaram três guerras que causaram milhares de mortes e feridos, principalmente entre os civis palestinos. Em 2021, outro conflito eclodiu após uma série de tensões envolvendo questões como os despejos de famílias palestinas em Jerusalém Oriental, as restrições ao acesso dos fiéis muçulmanos à Esplanada das Mesquitas durante o Ramadã e as manifestações nacionalistas judaicas na cidade sagrada. 

O conflito durou dez dias e terminou com um cessar-fogo mediado pelo Egito. Em 2023, no entanto, a guerra entre Israel e o Hamas se intensificou novamente após o mais grave ataque já promovido pelo grupo Hamas contra os israelenses, no dia 7 de outubro, um dia após os 50 anos da Guerra do Yom Kippur. As ações do Hamas foram realizadas por mar, ar e terra e envolveram ataques ao público que participava de um festival de música, invasão de comunidades em Israel, sequestro de reféns, deixando centenas de civis israelenses mortos e feridos. 

Em retaliação, Israel desencadeou forte operação de bombardeios à Faixa de Gaza, área com população majoritariamente palestina e controlada pelo Hamas. O conflito se tornou o mais mortal da história de Gaza e em 50 anos para Israel, com mais de seis mil mortos e um milhão de deslocados.


A guerra entre Israel e o Hamas é um desafio para a paz e a segurança no Oriente Médio e no mundo. Ela envolve não apenas os dois lados diretamente envolvidos, mas também outros países e organizações que apoiam ou se opõem a eles. Ela também afeta as vidas de milhões de pessoas que sofrem com a violência, a pobreza, a falta de direitos humanos e a ausência de perspectivas. 

A solução para esse conflito depende da vontade política dos líderes envolvidos, do respeito às resoluções da ONU, do reconhecimento mútuo, da coexistência pacífica e da garantia de um Estado viável e soberano para os palestinos e de segurança e reconhecimento para Israel.

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Créditos Maricy Vogel

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ÚLTIMA DECISÃO! Próximos dias Astrológicos, Maricy Vogel Arrepia | 29/10/2023

ONU toma decisão em meio a pressão e cria novo empasse. A resolução da ONU sobre a Cisjordânia é um tema que desperta muitas emoções e opiniões, mas também requer uma análise objetiva e imparcial dos fatos. Neste texto, eu vou tentar explicar o que é essa resolução, qual é o seu contexto histórico e político, e qual é a sua situação atual.

A Cisjordânia é um território palestino que faz parte da antiga Palestina histórica, que foi dividida pela ONU em 1947 em dois Estados: um judeu e um árabe. No entanto, essa divisão nunca foi aceita pelos países árabes vizinhos, que entraram em guerra com Israel em 1948, logo após a sua declaração de independência. Nessa guerra, Israel conquistou mais territórios do que os previstos pelo plano da ONU, incluindo parte da Cisjordânia. 

Em 1967, ocorreu uma nova guerra entre Israel e os países árabes, na qual Israel ocupou o restante da Cisjordânia, além de Gaza, Jerusalém Oriental, as Colinas de Golã e a Península do Sinai. Desde então, a Cisjordânia está sob ocupação militar israelense, que impõe restrições à circulação, à propriedade e aos direitos dos palestinos que vivem ali. 

Além disso, Israel começou a construir assentamentos na Cisjordânia, onde vivem atualmente cerca de 600 mil colonos judeus. Esses assentamentos são considerados ilegais pela maioria da comunidade internacional, incluindo a ONU, que os vê como um obstáculo à paz e à solução de dois Estados, ou seja, a criação de um Estado palestino independente ao lado de Israel.


Em 2016, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a resolução 2334, que condena os assentamentos israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental como uma "violação flagrante do direito internacional" e exige o "fim imediato" de todas as atividades do tipo. A resolução também reafirma que o status final de Jerusalém deve ser negociado entre as partes, e que qualquer mudança unilateral é nula e sem efeito. 

A resolução foi aprovada com 14 votos a favor e uma abstenção dos Estados Unidos, que pela primeira vez não usaram seu poder de veto para proteger Israel. A resolução foi vista como uma vitória diplomática dos palestinos e uma derrota política de Israel. No entanto, a resolução 2334 não teve um impacto significativo na realidade da Cisjordânia. 

Em 2020, o secretário-geral da ONU, António Guterres, apresentou um relatório sobre a implementação da resolução 2334, no qual lamentou que Israel tenha continuado a expandir seus assentamentos na Cisjordânia, violando as obrigações impostas pela resolução. O relatório também denunciou o aumento da violência e das violações dos direitos humanos contra os palestinos, bem como a falta de progresso nas negociações de paz.


Em 2023, a situação na Cisjordânia se agravou ainda mais com o recrudescimento do conflito entre Israel e o Hamas, o grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza. O Hamas lançou centenas de foguetes contra Israel em resposta aos confrontos entre as forças israelenses e os manifestantes palestinos em Jerusalém. 

Israel revidou com ataques aéreos e terrestres contra Gaza e também contra alvos na Cisjordânia. O saldo foi de centenas de mortos e feridos de ambos os lados, além de milhares de deslocados e danos materiais. A Assembleia Geral da ONU aprovou uma nova resolução proposta pela Jordânia, que exige a proteção dos civis na Faixa de Gaza e demais áreas de conflito, além de uma trégua humanitária. 

A resolução rejeita o rótulo de terrorismo tanto para o Hamas como para o Estado de Israel, e reitera o apoio à solução de dois Estados baseada nas fronteiras de 1967. A resolução foi aprovada com 120 votos a favor, 14 contra e 45 abstenções. Israel criticou a resolução como "uma farsa" e acusou a ONU de apoiar terroristas.


Em conclusão, a resolução da ONU sobre a Cisjordânia é um documento que expressa a posição da comunidade internacional sobre o conflito israelo-palestino, mas que não tem força vinculante nem mecanismos de sanção. 

A sua efetividade depende da vontade política das partes envolvidas e dos seus aliados, que até agora não demonstraram disposição para cumprir as suas recomendações. A situação atual na Cisjordânia é de violência, injustiça e incerteza, que requer uma solução urgente e pacífica.

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Créditos Maricy Vogel

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