Quem não deve não teme.

Um dos casos mais emblemáticos do novo governo é a sombra do caso Queiroz. Essa sombra tornasse cada vez maior a cada dia, e já chega a incomodar a proposta de CPI da lava toga e o impeachment dos ministros do STF.
Não vou aqui dar opinião, vou listar os fatos e fazer a ligação entre eles, cabe a você que está lendo tirar suas conclusões. primeiro capítulo dessa história temos o relatório do COAF no dia 6 de dezembro de 2018. Nele constava movimentações atípicas numa conta no nome de Fabrício José Carlos Queiroz, um valor aproximado de R$ 1,2 milhão, referente ao período de janeiro de 2016 a janeiro de 2017. Nessa época ele era o assessor do senador Flávio Bolsonaro.
Além disso, uma das transações na conta de Queiroz citadas no relatório do Coaf é um cheque de R$ 24 mil destinado à primeira-dama Michelle Bolsonaro. O documento foi anexado pelo Ministério Público Federal à investigação que deu origem à  operação furna da onça, e que levou à prisão dez deputados estaduais da Alerj.



Num primeiro momento o presidente falou sobre a parte que cita a esposa, disse que o valor era parte de uma dívida, dívida essa no valor de R$ 40 mil. Num segundo momento o presidente fala:
“Se algo estiver errado, que seja comigo, com meu filho, com o Queiroz, que paguemos a conta desse erro, que nós não podemos comungar com o erro de ninguém”. 11 dias após  o ministério público abre 22 investigações criminais.
Aberto os processos nos chega o primeiro momento de estranheza. Queiroz falta as sessões para depor.
A investigação segue e vem a tona que pelo
menos 28 servidores da Alerj tiveram movimentação atípicas em suas contas, semelhante a Queiroz.
Nesse ponto, numa fase importante das investigações entra em cena o STF.
 O Supremo Tribunal Federal determinou a suspensão das investigações das movimentações financeiras dos servidores da Alerj, a pedido da defesa de Flávio Bolsonaro. Antes mesmo da suspensão o COAF um relatório  havia apontado 48 depósitos no valor de R$ 2 mil na conta do próprio Flávio Bolsonaro que alegou ser o pagamento parcelado de um apartamento comprado ainda na planta. Em outro momento o relatório mostra que o filho do presidente Bolsonaro também pagou um título bancário da Caixa Econômica Federal no valor de R$ 1.016.839. Além disso o relatório aponta que Queiroz movimentou R$ 7 milhões de 2014 a 2017.


O STF volta a cena nesse momento com a resposta ao pedido da defesa de Flávio Bolsonaro. O ministro  Marco Aurélio Mello  rejeita o pedido da defesa do senador Flávio e a primeira instância do MP do rio pode dar continuidade as investigações. Logo após essa decisão o presidente do STF acolhe o pedido da defesa de Flávio Bolsonaro.


 Dias Toffoli entendi que a investigação só deva seguir, ou que o assunto seja debatido no judiciário após o julgamento que dirá se as investigações seguem ou se encerra de uma vez. O julgamento está marcado para o dia 21 de novembro. E essa história continua.
Mais recentemente anda em pauta no congresso tanto a CPI lava toga quanto o impeachment de 3 ministros do STF, um deles Dias Toffoli, o que aceitou o pedido da defesa de Flávio Bolsonaro. É muita coincidência. Tanto a CPI lava toga quanto o impeachment estão parados pelo presidente do senado. Surge na mídia mais um caso que pesa contra o filho do presidente. A tentativa dele de fazer os senadores retirarem suas assinaturas da CPI.

Em entrevista Flávio Bolsonaro diz que o motivo de ser contra a CPI é o mal estar que ele vai criar entre o governo e os ministros do STF, sendo ele filho do presidente e apoiando a investigação de um poder sobre o outro.
Uma coisa está muito clara esse momento, a força que o senador Flávio Bolsonaro está fazendo para se livrar das investigações.

VIDENTE FALANDO SOBRE O ASSUNTO

Edição e texto: Theta Wellington 
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