BURACO NO BRASIL! A Coisa é mais em baixo, Vidente Cigano Arrepia | 20/05/2025

Fraude no INSS expõe falhas sistêmicas e revela incoerência nas narrativas políticas

A recente descoberta de um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) gerou indignação e um jogo de empurra entre setores políticos, especialmente entre esquerda e direita. Enquanto alguns grupos de esquerda tentam responsabilizar o governo Bolsonaro pelo rombo, os fatos conhecidos até o momento revelam que a realidade é bem mais complexa — e que essa tentativa de politização simplista carece de lógica e seriedade. 

O envolvimento de nomes ligados à esquerda, incluindo o próprio irmão do presidente Lula, fragiliza qualquer tentativa de associar o escândalo exclusivamente à gestão anterior. A operação revelou um esquema de concessões indevidas de benefícios, com participação de servidores públicos, despachantes e intermediários. Entre os beneficiados, surgem nomes que não têm qualquer ligação com o bolsonarismo — ao contrário, alguns são claramente identificados com o campo progressista. A presença do irmão de Lula entre os investigados escancara o caráter difuso do esquema e desmonta a tese de que se trataria de um plano articulado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro para favorecer aliados.


A acusação de que o governo Bolsonaro teria armado uma fraude para beneficiar familiares e aliados de Lula beira o absurdo. Nenhuma linha de raciocínio lógico sustenta a ideia de que Bolsonaro, conhecido por seus ataques ao petismo, teria favorecido o irmão de seu maior rival político. Isso mostra que o caso vai muito além de disputas ideológicas e aponta para um problema enraizado na estrutura do Estado: a fragilidade nos mecanismos de controle e fiscalização dentro do INSS. 

O foco do debate, portanto, deve se afastar da guerra de narrativas políticas e se voltar para a investigação técnica e imparcial dos fatos. Quem fraudou o sistema — independentemente de partido, ideologia ou parentesco com figuras públicas — precisa ser responsabilizado. A tentativa de transformar o escândalo em mais uma trincheira de disputas entre direita e esquerda desvia a atenção da população e compromete a seriedade do processo de apuração.


Cabe ao governo atual não apenas divulgar os nomes e dados envolvidos, mas garantir transparência e isenção nas investigações. É também sua responsabilidade reforçar os sistemas de fiscalização e prevenir que esquemas semelhantes se repitam no futuro. O combate à corrupção e à fraude no setor público não pode ter lado: deve atingir quem cometeu ilegalidades, seja da direita, da esquerda ou de qualquer outro campo político. 

A fraude no INSS escancara um problema estrutural e pede responsabilidade, não oportunismo. A população brasileira, que depende da previdência e paga seus impostos, merece respostas concretas e punições exemplares — não discursos prontos moldados por interesses partidários. O escândalo deve servir de alerta para todos: o verdadeiro inimigo não é o adversário político, mas a impunidade.

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 Edição e texto: Theta Wellington
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