Vem a tona uma notícia triste! Desastre anunciado! Autoridades correm contra o tempo para evitar uma das maiores catástrofes do Brasil.
Maceió, a capital do estado de Alagoas, no Brasil, enfrenta um grave problema ambiental e social, que coloca em risco a vida e o patrimônio de milhares de pessoas. Trata-se do afundamento do solo, causado pela mineração de sal-gema realizada pela empresa Braskem, que gerou cavidades subterrâneas que desestabilizaram o terreno e provocaram rachaduras, fissuras e desníveis nas construções e nas ruas.
O fenômeno começou a ser percebido em 2018, quando um tremor de terra acelerou o processo de afundamento, e desde então vem se agravando e se expandindo. Os bairros mais afetados são Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e Trapiche da Barra, que formam uma área de cerca de 7 km², onde vivem aproximadamente 55 mil pessoas, segundo o censo de 2020.
Essas pessoas estão expostas a um risco iminente de colapso de estruturas, que pode causar desabamentos, incêndios, explosões, alagamentos e soterramentos. Por isso, a Defesa Civil de Maceió vem monitorando as áreas de risco e emitindo alertas de evacuação, quando há indícios de que o solo pode ceder a qualquer momento.
O risco de colapso em Maceió é uma tragédia anunciada, que pode ter consequências catastróficas para a cidade e para o estado. Além do impacto humano, que afeta a saúde, a segurança, a moradia, a educação, o trabalho e a dignidade de milhares de pessoas, há também o impacto econômico, que afeta o comércio, a indústria, o turismo, a infraestrutura e os serviços públicos. E há ainda o impacto ambiental, que afeta a fauna, a flora, o solo, a água, o ar e o clima.