LIMITE DO PODER! Tenção STF e Congresso, Cigana Sulamita Gritou | 17/07/2025

Nova Rusga Entre STF e Congresso Eleva Tensão Institucional

Mais um embate entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional reacende o debate sobre os limites de atuação dos Poderes no Brasil. A polêmica da vez envolve o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cuja alíquota foi elevada por decreto do governo Lula, mas teve a medida rejeitada pelos parlamentares. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes decidiu autorizar a continuidade do aumento, contrariando diretamente a vontade expressa do Legislativo. 

A decisão de Moraes foi recebida com forte crítica por parte da oposição, que classificou o ato como uma “afronta à democracia” e um desrespeito à independência dos Poderes. Deputados e senadores argumentam que o STF, ao manter um decreto que já havia sido derrubado pelo Congresso, deslegitima o papel constitucional dos representantes eleitos pela população. O atrito acentua uma tendência preocupante: o aumento da interferência judicial em temas de natureza legislativa.


Essa não é a primeira vez que o Supremo se coloca em confronto direto com o Congresso. Nos últimos anos, casos semelhantes têm alimentado a percepção de que o STF estaria extrapolando suas atribuições constitucionais, assumindo um protagonismo que deveria caber ao Poder Legislativo. A manutenção do IOF, em um contexto de alta carga tributária e dificuldades econômicas para a população, torna a decisão ainda mais sensível e impopular. 

Para aliados do governo, no entanto, a medida é necessária para manter o equilíbrio fiscal e garantir recursos para programas sociais. Já para a oposição, trata-se de mais um exemplo de como o Executivo se aproveita da judicialização da política para escapar de derrotas no Parlamento. O uso do STF como escudo para medidas impopulares começa a ser visto com desconfiança até mesmo por setores moderados da política nacional.


A crise institucional entre Congresso e STF compromete o equilíbrio entre os Poderes e enfraquece a democracia representativa. Quando decisões legislativas são sistematicamente desfeitas por um tribunal, cria-se um ambiente de insegurança jurídica e instabilidade política. O cidadão, por sua vez, perde a confiança de que seus representantes têm, de fato, poder de decisão sobre o rumo do país. Diante desse novo episódio, cresce a urgência de um debate mais amplo sobre os limites das competências dos Poderes. 

É fundamental que STF, Congresso e Executivo reencontrem o caminho da harmonia institucional, pois sem respeito mútuo e equilíbrio entre as funções, a democracia brasileira seguirá fragilizada. A manutenção do aumento do IOF pode parecer uma questão técnica, mas se tornou um símbolo de uma disputa muito maior: quem realmente governa o Brasil?


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