Em meio a crise presidente consegue grande vitória e um aliado. Depois de vitória surpreendente, Lula quer garantir o apoio de Arthur Lira.
Na prática todos sabemos que o dinheiro que Lula liberou para o centrão foi quem conseguiu a vitória. Ou seja, ele comprou a permanência dos ministérios por 1,7 bilhões de reais. Mas o saúdo positivo foi a proximidades com Arthur Lira e descobrir qual o preço do centrão.
Lula precisa ajustar suas atuais visões políticas e pressionar por uma reforma ministerial urgente. Para acomodar os aliados, a educação para o União, a agricultura para o MDB e a saúde do PP, devem ser negociadas, até mesmo o PL deve ser considerado para tentar dividir o título.
Lula disse que não fará reformas ministeriais, embora admita que haverá ajustes ocasionais. O presidente da República tenta minimizar a pressão sobre o espaço do governo no Congresso. No entanto, as mudanças na expressão política e a abertura do poder executivo aos grandes partidos agora independentes tornaram-se inevitáveis.
A aprovação da 'MP da Esplanada' esteve longe de ser uma vitória do Planalto, mas uma concessão estratégica do legislativo. Arthur Lira não é bobo por assumir o ônus de desmantelar o Executivo, muito menos reduzir o espaço político que pretende ocupar com seus aliados na máquina pública.
Em conversas entre Lula e Lira nesta semana, os dois lados chegaram a um acordo sobre uma pequena reforma ministerial.
Em conversas entre Lula e Lira nesta semana, os dois lados chegaram a um acordo sobre uma pequena reforma ministerial.
Além de distribuir emendas e oferecer cargos, Lira disse a Lula que, para destravar a máquina política, o presidente precisa governar com o Congresso, que não aceita mais meros carimbos nas propostas do Planalto. Se o PT só pensava em eleger aliados na hora de formar o governo, agora precisa pensar em garantir a governança.
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