Cigana Vênus fala algo que surpreende até os mais pessimistas.
Agora que estamos prestes a iniciar a luta na corrida presidencial temos muito claro que a disputa será mesmo entre Lula e Bolsonaro. Aliás, a disputa está hoje entre Lula e Bolsonaro, mas nada garante que os dois cheguem ao fim da disputa concorrendo.
Pesquisas de opinião publicadas mostram que Lula vencerá Bolsonaro por 18 pontos percentuais no segundo turno final se as eleições forem realizadas hoje. Depois de ditar sua aceitação das condições sob as quais o PT acabou fracassando, o presidente advertiu sua audiência. Se Lula for eleito, em março de 2023, ele vai escolher mais dois ministros para o Supremo Tribunal Federal. Você quer criticar meu governo, fique à vontade, mas puxe um pouco a memória e veja como foi o passado.
O líder da pesquisa, Luis Inácio Lula da Silva, viu a motocicleta de Jair Messias Bolsonaro se aproximando pelo retrovisor, buzinou e exigiu passar. A diferença entre os dois está ficando cada vez menor, e não pode mais ser considerada parcial.
Lula voltou a falar como um sindicalista radical e retrógrado, alienando muitos eleitores centristas e social-democratas que temem retrocessos. O tom revanchista também não ajuda quem quer formar uma frente ampla. Elogios à ditadura da Nicarágua, endosso à censura à imprensa, ataques a tetos de gastos e reformas trabalhistas tímidas são ruins para quem quer conquistar a maioria.
Lula não tem mais Duda Mendonza e João Santana, nem uma assessoria de imprensa profissional que saiba atrair o eleitorado comum como fez em 2002. Seu assessor mais influente na região hoje é Franklin Martins, que dificilmente conseguirá expandir seu discurso no exterior. Sobre bolhas lulista. Lula perdeu estrategistas como Márcio Thomaz Bastos, Antonio Palocci e José Dirceu.
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