Prisão na CPI acaba em nada e deixa líderes nunca posição embaraçosa.
As últimas duas a três semanas da CPI da Pandemia tem movimentado o setor político. Em comunicado tenso e caótico, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda e seu irmão, o deputado federal Luis Claudio Miranda, conversaram na sexta-feira com a CPI da Covid e detalharam suas dúvidas sobre o contrato do governo federal para receber a vacina indiana Covaxin - de longe a compra mais cara do Brasil.
Luis Ricardo, funcionário da Secretaria de Importação do Ministério da Saúde, listou o que disse serem os principais pontos que preocupam a equipe. Segundo ele, há divergências entre a nota fiscal de compra da vacina emitida pelo fornecedor e o contrato firmado com o Ministério da Saúde nos seguintes pontos: a dose a ser entregue ao Brasil, o adiantamento de R $ 45 milhões e a inclusão de um empresa na negociação antes desta - Madison Biotech - não a fabricante indiana ou seu representante no Brasil, Need Medicine.
Por fim o depoimento serviu para estender a CPI. Boatos que rondam na internet sugerem que os irmãos foram introduzidos para garantir um fôlego a mais, e ter algo palpável para estender o período de duração que já estava chegando ao fim.
Todo esse espetáculo culminou na prisão de Roberto Dias, que saiu horas depois após pagar fiança de incríveis R$1000,00. Tanto show na sessão, tanto bate boca para uma fiança que parece mais uma piada do circo. Outro tema veio a pauta nessa semana, foi o fato da sessão que aconteceu a prisão ser totalmente ilegal.
Ainda assim, com tamanha irregularidade destacada, a prisão foi aceita. Como já falado antes, Roberto Dias pagou fiança e está em liberdade.
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