PÁ DE CAL NA CPI! Mayra Pinheiro faz o chão da CPI estremecer, Pazuello segue firme.

O presidente Bolsonaro está cada dia que passa mais contente com a CPI que tem por objetivo acabar com seu governo. A cada pessoa que vai depor na frente dos senadores os argumentos são desfeitos, as perguntas tendenciosas são feitas por quem responde, e ainda jogam na cara dos líderes da CPI que eles querem induzir os depoentes. Os senadores de oposição estão numa situação verdadeiramente digna de pena.


A situação constrangedora dos senadores não é atoa. Na ânsia por tirar o presidente do poder instauram inquérito as pressas. Na certeza de punir tanto presidente como o general Pazuello convocam os 4 ex ministros da saúde. Não ouve tempo para que eles estudassem a fundo o caso, acreditasse que os estudos foram apenas superficiais. 

Uma ação como essa requer tempo, e isso eles tinham, tinham até a melhor desculpa possível, que era deixar a CPI para depois da crise. O resultado disso é que casa sessão está sendo um circo, onde o depoentes faz os interrogados de palhaço. Resta agradecer essa má gestão e pressa ao tratar dessa CPI. Não que Bolsonaro tivesse culpa de alguma coisa, como a secretária Mayra deixou claro quando Renan Calheiros, que é relator da CPI perguntou qual era a culpa do ministério da saúde nas mortes em Manaus, rapidamente ela respondeu que nenhuma, a culpa é do vírus. 

O governo não tem culpa das mortes causas pelo vírus, no entanto, se essa CPI não tivesse sido realizada as pressas, a oposição teria tempo de estudar para fazer as perguntas do modo certo, induzindo o depoentes a responder sim ou não, como Renan Calheiros mais de uma vez tentou fazer e viu os depoentes explicando as situações e foi nas explicações do desenrolar dos fatos que eles perderam o caso. Tempo era a chave pra criar a narrativa para derrubar o governo, claro que isso não quer dizer que mesmo com esse tempo fosse dar certo, mas as chances seriam maiores e pelo menos eles saberiam o que falar.

No primeiro momento dessa comissão o foco era o descaso do governo federal com o vírus, tema esse que foi reforçado por Mandetta. Em seguida o ex ministro Teich jogou essa narrativa por água a baixo com seu depoimento, que deixou claro que ele começou a negociar as vacinas ainda no ano passado, muito antes de se falar nesse assunto ou de ter alguma vacina com eficácia, então o foco passou a ser a vacina e o governo ter menosprezado as vacinas oferecidas. 

O assunto da vacina foi encerrado com o depoimento do representante da Pfizer, que deixou claro que o governo os tratou bem, que as cartas não eram ofertas de vacinas e que todas as cartas foram respondidas, falou também que logo após os Estados Unidos aprovarem a vacina o Brasil aprovou e assinou o contrato, sendo assim um dos primeiros países do mundo a ter o contrato da vacina em dezembro.

O assunto passou a ser cloroquina, esse assunto morreu com as falas de Mandetta e de  mais 20 países que usam um protocolo de tratamento precoce com cloroquina e ivermectina. Pazuello jogou na cara a hipocrisia dos senadores e As duas maneiras de tratamento, já que governadores de vários estados do Brasil usaram protocolo de tratamento precoce com o uso da mesma e não foram chamados, por exemplo João Dória.


A última narrativa que a oposição tinha era o descaso com Manaus e o caos que se instaurou-se lá, com falta de oxigênio. A secretária Mayra Pinheiro jogou na cara de Omar Aziz, que é senador de Manaus, que o caos lá se deve primeiramente a falta de uma rede de saúde adequada, depois a falta de meios de transporte, já que para se chegar ao Amazonas é uma dificuldade enorme, e claro a mão de obra que já era pouca e mesmo assim dispensaram 1200 profissionais da área.

Quando a secretária do ministério da saúde assumiu o controle selecionou mais de 300 médicos voluntários e partiram para Manaus, chegando lá e vendo a precariedade e as formas de gestão más desenvolvidas, tratou de elaborar um plano com passo a passo que é seguido até hoje e vem ajudando a manter as coisas no eixo.


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