FlNAL CHEGANDO! STF x Congresso, Acabou Mandato, Vidente Cigano Gritou | 05/10/2023

STF x Congresso! Mais um capítulo. Debate sobre o período do mandato dos juízes entra em pauta.

A escolha e o mandato dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) são temas que geram debates e polêmicas no cenário político e jurídico brasileiro. A Constituição Federal de 1988 determina que os ministros do STF devem ser nomeados pelo presidente da República, após aprovação do Senado Federal, e permanecer no cargo até a aposentadoria compulsória aos 75 anos de idade. 

Essa regra visa garantir a independência e a estabilidade dos membros da mais alta corte do país, que têm a função de guardar e interpretar a Constituição, além de julgar as autoridades com foro privilegiado. No entanto, há quem critique esse sistema por considerá-lo pouco democrático, subjetivo e sujeito a influências políticas e ideológicas. 

Alguns argumentam que os ministros do STF têm poder excessivo e que não há mecanismos efetivos de controle e responsabilização sobre suas decisões. Outros apontam que o critério de idade para aposentadoria é arbitrário e que permite que alguns ministros fiquem muito tempo no cargo, enquanto outros saem precocemente. 


Diante dessas questões, há uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa alterar o sistema de escolha e o tempo de mandato dos ministros do STF, estabelecendo um prazo de dez anos para cada um. A PEC foi apresentada pelo senador Lasier Martins (Podemos-RS) em 2016 e está em tramitação no Senado. 

O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já manifestou apoio à ideia, mas enfrenta resistência de alguns ministros do STF, como Gilmar Mendes, que questionou a oportunidade e a motivação da proposta. 

Os defensores da PEC argumentam que ela traria mais transparência, previsibilidade e renovação para o STF, além de evitar a perpetuação de determinadas visões jurídicas e políticas na corte. Eles também afirmam que a PEC respeitaria a independência do STF, pois não afetaria os atuais ministros, mas apenas os futuros nomeados. 


Os críticos da PEC, por outro lado, alegam que ela violaria a cláusula pétrea da Constituição que garante a vitaliciedade dos juízes, um princípio fundamental para o Estado Democrático de Direito. Eles também sustentam que a PEC poderia aumentar a interferência política no STF, pois permitiria que cada presidente indicasse mais ministros durante seu mandato. 

Além disso, eles questionam se a redução do tempo de permanência no STF seria capaz de melhorar a qualidade e a eficiência da corte.  Portanto, trata-se de um assunto complexo e controverso, que envolve aspectos jurídicos, políticos e sociais. É preciso analisar com cuidado os prós e os contras de cada proposta, bem como os seus possíveis impactos na democracia e na justiça brasileira.

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 Edição e texto: Theta Wellington
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