REVlRAVOLTA! Silêncio do Capitão causa Rebuliço, Vidente Cigano Arrepia | 05/09/2023

O depoimento de Mauro Cid à Polícia Federal foi um dos momentos mais esperados do caso das joias sauditas, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e outros aliados do casal.

O tenente-coronel do Exército, que foi ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, é apontado como um dos principais envolvidos no esquema de venda ilegal de joias recebidas em viagens ao exterior. O depoimento de Mauro Cid ocorreu na quinta-feira, 31 de agosto de 2023, na sede da Polícia Federal em Brasília. 

Ele foi um dos oito intimados a prestar esclarecimentos sobre o caso, que tramita no Supremo Tribunal Federal sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Os outros sete foram: Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro, Mauro Lourena Cid (pai de Mauro Cid), Frederick Wassef (advogado de Bolsonaro), Fabio Wajngarten (ex-chefe da comunicação do governo Bolsonaro), Marcelo Câmara (assessor especial de Bolsonaro) e Osmar Crivelatti (assessor de Bolsonaro).


A Polícia Federal optou por ouvir todos os oito ao mesmo tempo, em salas separadas e sem acesso a celulares, para evitar que eles combinassem as respostas e identificar possíveis contradições. A expectativa era que Mauro Cid colaborasse com a investigação e revelasse detalhes das negociações ilegais e dos destinatários do dinheiro obtido com a venda das joias. 

Segundo as fontes da imprensa, Mauro Cid prestou um depoimento de sete horas à Polícia Federal, sendo o último a deixar o prédio. Ele e o pai foram confrontados e questionados sobre informações extraídas dos celulares do próprio general e de Wassef, além de outros indícios colhidos na investigação. Mauro Cid teria avançado na colaboração com a PF, fornecendo mais detalhes sobre o esquema e o envolvimento dos demais investigados.


Já Bolsonaro e Michelle optaram pelo silêncio durante seus depoimentos, que duraram menos de uma hora. Eles foram orientados por seus advogados a não responder às perguntas da PF, sob o argumento de que o STF não seria a instância adequada para essa investigação. Eles contestam o fato de o inquérito ter sido "puxado" pelo ministro Alexandre de Moraes, que identificou conexões entre esse caso e outros inquéritos no Supremo, como o das fake news e o das milícias digitais. 

Eles pedem que o caso seja devolvido à primeira instância da Justiça Federal em São Paulo, onde a investigação começou. Os outros quatro depoentes também adotaram a mesma estratégia de Bolsonaro e Michelle e se recusaram a falar à PF. Eles também questionam a competência do STF para conduzir o caso e alegam que não têm relação com os fatos investigados.

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 Edição e texto: Theta Wellington
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