O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a anunciar uma reforma ministerial que visa ampliar o espaço do Centrão em seu governo.
O bloco, formado por partidos de centro e centro-direita, é considerado um dos principais sustentáculos da governabilidade no Congresso Nacional. No entanto, essa aproximação tem um lado negativo, que pode comprometer a imagem e a eficiência da gestão de Lula.
O primeiro aspecto negativo é o aumento do número de ministérios, que já chega a 39. Essa medida representa um inchaço da máquina pública, que gera mais gastos e burocracia. Além disso, cria dificuldades para a coordenação e a integração das políticas públicas, que ficam fragmentadas em diversas pastas.
Um exemplo é a possível divisão do Ministério do Desenvolvimento Social, que pode prejudicar a execução de programas sociais como o Bolsa Família e o combate à fome. O segundo aspecto negativo é a perda de autonomia e de critério técnico na escolha dos ministros.
Ao ceder às pressões do Centrão, Lula abre mão de definir os perfis mais adequados para cada área e acaba entregando cargos estratégicos para políticos que nem sempre têm qualificação ou compromisso com as prioridades do governo. Um caso emblemático é o do Ministério da Agricultura, que deve ficar com o PSD, um partido que tem interesses conflitantes com os do setor rural e com os da preservação ambiental.
O terceiro aspecto negativo é o risco de envolvimento em escândalos de corrupção e de desgaste político. O Centrão é um bloco fisiológico, que costuma negociar apoio em troca de cargos e verbas. Muitos de seus integrantes são investigados ou acusados de irregularidades em diversos casos, como o mensalão, a Lava Jato e as rachadinhas.
O terceiro aspecto negativo é o risco de envolvimento em escândalos de corrupção e de desgaste político. O Centrão é um bloco fisiológico, que costuma negociar apoio em troca de cargos e verbas. Muitos de seus integrantes são investigados ou acusados de irregularidades em diversos casos, como o mensalão, a Lava Jato e as rachadinhas.
Ao se aliar ao Centrão, Lula se expõe à contaminação dessas denúncias e à cobrança constante por mais favores e concessões. Portanto, ao fortalecer o Centrão com mais ministérios, Lula pode estar cometendo um erro estratégico, que pode custar caro para o seu governo e para o seu legado. Em vez de buscar uma base ampla e heterogênea, que pode se tornar instável e infiel, Lula deveria priorizar uma coalizão mais coerente e programática, que compartilhe dos mesmos valores e objetivos do seu projeto político. Assim, ele poderia garantir uma governabilidade mais sólida e efetiva, sem abrir mão da ética e da qualidade na gestão pública.
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