REBULlÇO BRASlL! Governo Errou, A luz Venceu, Sensitiva Arrepia Destino | 27/09/2023

Lula diz que escolha do ministro do STF não levará em consideração raça e gênero para escolher o PGR e o novo ministro do STF.

Sabemos que a intenção dele é tornar o seu vínculo com o STF cada vez mais forte. Ele já tem os nomes em sua cabeça, falta apenas oficializar. No entanto, falar que raça e gênero não são critérios é ir contra os seus aliados. Agora imagine Bolsonaro falando isso, o tamanho da repercussão que uma fala dessa não traria. Por isso sempre tenha em mente que existe esse tipo de coisa. 

A representatividade do Supremo Tribunal Federal (STF) é um tema que tem gerado debates na sociedade brasileira, especialmente em relação à diversidade de gênero, raça e região dos ministros que compõem a Corte. O STF é a instância máxima do poder judiciário no Brasil. Ele foi instaurado em 1891, alguns anos depois da proclamação da República. 

Formado por 11 ministros indicados, o STF é o órgão que simboliza a democracia e a justiça. Entretanto, quando se olha para a composição do tribunal ao longo do tempo, será que é possível ver a representatividade da sociedade brasileira? Ao longo dos 132 anos de existência, a Corte teve como ministros, 168 homens e 3 mulheres. 

Apenas três pessoas negras chegaram a ocupar cadeiras no tribunal, nenhuma delas era uma mulher. Em um país em que 55,9% da população se considera preta ou parda e mais da metade é formada por mulheres, o que o perfil dos ministros do STF pode dizer sobre representatividade e democracia no Brasil?


Um dos argumentos que sustentam o caráter democrático do STF é o de que os ministros são escolhidos por meio de uma argumentação constitucional, que leva em conta a competência e o compromisso com o Brasil, e não por critérios de gênero ou raça. Essa foi a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira, 25 de setembro de 2023. 

Ele afirmou que não tem pressa para escolher os nomes que irão ocupar as vagas de Augusto Aras na Procuradoria-Geral da República (PGR) e da ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele também disse que não vai levar em conta o gênero e a cor dos candidatos, mas sim a competência e o compromisso com o Brasil. 

Outro argumento que defende a legitimidade do STF é o de que os ministros são representantes da Constituição, e não da população. Nesse sentido, eles devem interpretar e aplicar as normas constitucionais de forma imparcial e independente, sem se deixar influenciar por pressões políticas ou sociais. Assim, eles exercem um papel de defesa dos direitos fundamentais e dos valores democráticos, garantindo a integridade e a supremacia da ordem constitucional.


Por outro lado, há quem critique a falta de diversidade no STF como um fator de exclusão e discriminação das minorias sociais. Esses críticos argumentam que a composição do tribunal não reflete a pluralidade da sociedade brasileira, e que isso pode gerar um distanciamento entre os cidadãos e a justiça. Além disso, eles apontam que a ausência de representatividade pode comprometer a qualidade das decisões do STF, pois os ministros podem não ter sensibilidade ou conhecimento suficiente para lidar com questões que afetam grupos vulneráveis ou marginalizados. 

Um exemplo de como a representatividade pode fazer diferença no STF foi o caso da demarcação das terras indígenas Raposa Serra do Sol, em Roraima. Em 2008, o plenário do STF testemunhou mais uma vitória da representatividade feminina, quando a primeira mulher indígena a se tornar advogada no Brasil ocupou a tribuna para defender o povo da etnia Wapichana. Joênia Wapichana fez um discurso emocionante e convincente, que contribuiu para que o STF reconhecesse o direito dos indígenas sobre suas terras ancestrais.


Em conclusão, podemos dizer que a representatividade do STF é um tema complexo e controverso, que envolve diferentes perspectivas e interesses. Não há uma resposta definitiva sobre qual é o perfil ideal dos ministros do STF, mas sim um debate constante sobre os critérios e os valores que devem orientar a escolha e a atuação dos magistrados. O que se espera é que o STF cumpra sua missão de garantir a justiça e a democracia no Brasil, respeitando a diversidade e a dignidade de todos os brasileiros.

CONFIRA O VÍDEO AQUI 

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