ACABOU BRASIL! Guedes e Jair avisaram, Meta Fiscal Já era, Vidente Cigano Gritou | 07/11/2023

As críticas sobre o atual ministro da fazenda são mais do que justas e ele tem que mostrar o contrário. Principalmente agora que Lula disse que não alcançará a meta fiscal.

Fernando Haddad é o atual ministro da Fazenda do Brasil, cargo que ocupa desde janeiro de 2023, quando foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Haddad é um economista e filósofo de formação, e tem uma longa trajetória acadêmica e política. Haddad se formou em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) em 1985, e logo depois ingressou no Partido dos Trabalhadores (PT). 

Ele fez mestrado em Economia pela USP em 1990, com a dissertação "O Caráter Sócio Econômico do Sistema Soviético", na qual analisou as contradições e as crises do modelo socialista. Ele fez doutorado em Filosofia pela USP em 1996, com a tese "De Marx a Habermas – O Materialismo Histórico e Seu Paradigma Adequado", na qual defendeu uma abordagem dialética e crítica da realidade social. Mesmo com esse currículo, ele mesmo afirmou que entende muito pouco de economia. Isso sem falar que ele deu a entender que fez esse mestrado de uma forma não convencional.


Haddad é professor de ciência política da USP desde 1991, e já publicou diversos livros e artigos sobre temas como economia, política, educação e cultura. Ele também foi secretário de Finanças e de Desenvolvimento Econômico da cidade de São Paulo, entre 2001 e 2004, durante a gestão de Marta Suplicy. Em 2005, ele foi convidado por Lula para ser ministro da Educação, cargo que ocupou até 2012. 

Nesse período, ele foi responsável por implementar programas como o ProUni, o Fies, o Enem, o Sisu e o Pronatec, que ampliaram o acesso e a qualidade da educação no país. Em 2012, Haddad se candidatou a prefeito de São Paulo, e foi eleito no segundo turno, com o apoio de Lula. Ele governou a maior cidade do Brasil até 2016, quando foi derrotado na tentativa de reeleição. 

Em 2018, ele foi escolhido pelo PT para substituir Lula na disputa presidencial, após a impugnação da candidatura do ex-presidente pela Justiça Eleitoral. Haddad chegou ao segundo turno, mas foi derrotado por Jair Bolsonaro, do PSL. 

Como ministro da Fazenda, Haddad tem enfrentado uma forte pressão para cumprir a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024, que foi estabelecida pelo governo Lula. Para isso, ele tem buscado aumentar a arrecadação com medidas como a reforma tributária, a tributação das offshores e do fundo dos super-ricos, e o fim da isenção dos juros sobre o capital próprio. Ele também tem defendido a substituição do atual teto de gastos por um novo arcabouço fiscal, que permita um maior investimento público em áreas estratégicas. 


No entanto, Haddad tem enfrentado uma forte oposição no Congresso Nacional, especialmente do centrão, que é formado por partidos fisiológicos que cobram o pagamento de emendas parlamentares e mais espaço no governo em troca de apoio. Além disso, Haddad também sofre pressão do mercado financeiro, que desconfia da capacidade do governo de equilibrar as contas sem cortar gastos essenciais para o desenvolvimento. Haddad também é questionado por suas propostas tributárias, que são vistas como excessivas e confiscatórias por alguns setores da sociedade.


Haddad tem se mostrado firme e confiante na sua estratégia, e afirmou que pode antecipar medidas de arrecadação previstas para 2024, caso seja necessário. Ele disse que o seu papel é buscar o equilíbrio fiscal, não por pressão do mercado, mas porque o Brasil precisa voltar a olhar para as contas públicas. Ele conta com o respaldo do presidente Lula, que tem uma alta popularidade e uma grande influência política. 

Haddad tem o desafio de convencer a sociedade e os agentes econômicos de que a sua proposta é a melhor para o país, e de negociar com o Congresso para garantir a aprovação das reformas. Ele tem uma formação sólida e uma experiência relevante, mas também enfrenta críticas e resistências de diversos lados. O sucesso ou o fracasso de Haddad pode definir o futuro do Brasil nos próximos anos.

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 Edição e texto: Theta Wellington
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