Mudanças no STF podem abrir caminho para absolvição de Bolsonaro
A iminente aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), e o pedido do ministro Luiz Fux para integrar a Segunda Turma da Corte estão provocando intensos debates nos bastidores de Brasília. Essas movimentações podem redefinir a correlação de forças dentro do tribunal e, segundo analistas políticos e jurídicos, abrir brechas significativas para uma possível reviravolta nos processos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro — especialmente no caso do 8 de janeiro e na análise de sua inelegibilidade.
Barroso, que se aposentará no início de 2026, é considerado uma das vozes mais firmes contra os atos antidemocráticos e sempre se mostrou alinhado à ala mais punitivista do Supremo. Sua saída, portanto, tende a alterar o equilíbrio de votos, especialmente se o futuro indicado ao seu lugar tiver perfil mais garantista ou neutro. A substituição de Barroso pode diminuir a resistência a revisões de decisões já tomadas e criar um novo clima dentro da Corte.
Nos bastidores, há quem diga que a entrada de Fux na Segunda Turma, somada à aposentadoria de Barroso, poderá alterar o placar de julgamentos delicados, entre eles o que trata da inelegibilidade de Bolsonaro. Atualmente, o caso ainda desperta divergências entre os ministros, e uma mudança de composição pode reabrir discussões e até levar à revisão de decisões anteriores. Essas transformações internas no Supremo chegam em um momento de alta tensão política e podem impactar diretamente o cenário eleitoral de 2026.



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