Governo de Lula passa por crise na área ecológica. Atuais decisões estão contradizendo o setor.
Não bastasse a crise na economia que já é perceptível há muito tempo, agora o governo tem que enfrentar uma crise semelhante no meio ambiente. Até Marina Silva está falando contra essas decisões.
A partir de amanhã, Lula receberá chefes de Estado de 15 países para a cúpula da Amazônia em Belém (Pensilvânia). Esta seria uma boa oportunidade para explicar por que o seu governo até agora não tomou nenhuma medida por recomendação do Ministério Público Federal de declarar emergência de saúde pública na bacia do rio Tapajós devido à contaminação por mercúrio.
O advogado Gabriel Dalla Favera de Oliveira, que entrou com o pedido em abril, deu ao Ministério da Saúde 30 dias para se manifestar e mais 180 dias para implementar o plano de ação proposto.
A ministra responsável por assuntos ambientais, Marina Silva, disse que agora não é o momento de fazer uma "abordagem instável" para a Amazônia. Falando a jornalistas ao lado do chanceler Mauro Vieira na véspera da cúpula da Amazônia, o ambientalista disse que "qualquer atitude que não leve em conta a ciência pode ser irreversivelmente errada e causar grandes danos". Pede o fim das emissões de combustíveis fósseis.
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